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15 dezembro 2009

Praça dos Leões



Das bocas dos leões pode jorrar a água,
das suas pestanas pode tombar o rímel,
dos seus dedos anéis sobre os cinzeiros,
da minha boca a língua
a comer-lhe o baton,
dos meus braços as mãos, circunscrevendo-a.

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Estamos encerrados numa praça
cercada de armazéns, igrejas, austeros edifícios,
comércios de remotíssimos parentes
de trigo enchendo os navios para Cuba,
arruinando-se.

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Sucede isto no Porto,
uma cidade onde os destinos pesam muito
e as quimeras de bronze só mitigam
a sede secular de eternas pombas.

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Nunca, nesse lugar, as bocas se encontraram.

António Rebordão Navarro

23 maio 2009

Uma decisão acertada



O facto de ter acontecido há mais de um ano não impede que consideremos hoje uma decisão acertada a abertura, à circulação pública, do pórtico do edifício da Reitoria da Universidade do Porto, que esteve encerrado durante dezenas de anos.



Para além de aproximar a instituição da cidade aquela opção permite-nos usufruir de novas perspectivas da praça que, apesar de ter o nome do matemático e primeiro reitor da U.P., Gomes Teixeira, é popularmente conhecida como sendo dos Leões.



Este nome advém-lhe dos quatro leões alados do chafariz que a ornamenta, de cujas bocarras jorrou outrora água em abundância.

08 fevereiro 2006

Anoitecer nos Leões







(Insinuação de RPS, o blogamigo do Fado Falado)

Adenda
Em maré de insinuações, mais duas - uma do Teófilo e outra minha: há dois blogues novíssimos, para ver, sobre o Porto, A Esquina e o não sei pra mais.